quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A Caminho do Sucesso



A Caminho do Sucesso
AMAMOS O QUE FAZEMOS ou FAZEMOS O QUE AMAMOS?

Hoje em dia muitos que se habilitam a entrar na concorrência do mercado de trabalho, cogitam a idéia do que fazer, como fazer, o que escolher como profissão, quanto se ganha, buscam o ouro (que pode vir ser de tolo), freqüentando palestras, livros dos maiores headhunters do mercado que para uns são como ensinamentos divinos (ou coisa de guru).

Mais qual seria a fórmula?  
Amarmos o que vamos escolher para fazer ou fazemos o que amamos sem se preocupar com as conseqüências?

Bom, para começar devemos levar a consideração de que nada é por acaso e tudo tem um fim. Às vezes uma profissão retardatária pode ser uma grande “sacada”, golpe de sorte.
Mais tudo tem seu empenho. Sempre levamos a consideração opiniões de terceiros e acabamos por muitas vezes frustrados. O importante é ter a consciência de que poderá levar anos naquela profissão que escolheu, porém não deverá ser por vida toda.
Então, por que desistir de um sonho se não sabes onde ele te levaria?
Atitudes extremadas te levam ao caos mais sem afobação somada a pouco de sabedoria se chega a algum lugar.

*Num país cheio de pendências financeiras, nem sempre aquele que escolheu ser político, optou pela vida política por vocação e sim pela forma como se trata a política econômica deste país, mas com certeza em muitas vezes o mesmo está satisfeito quando passa o cartão no caixa eletrônico, portanto concluímos que ele aprendeu a amar que faz (ainda em risos). Outros realmente nasceram para representar dignamente este país.

Outra fábula que ás vezes dá certo na vida real é a idéia de que fora do país se ganha mais do que na sua própria terra. Seria o sonho americano novamente invadindo a mente dos brasileiros que escolheram o estrangeiro para morar? E por que muitos desejam voltar?

*O currículo de um brasileiro que retorna ao seu país, após uma jornada de estudos no exterior teria um peso maior do que aquele que estudou, talvez tenha completado ou não um mestrado, mais ama e tem consciência do que deseja fazer, mesmo sabendo que poderá ganhar menos não tendo um currículo similar ao daquele recém chegado do exterior?

*Num país tão artístico-sócio-cultural (como dizem) ainda existem os que vivem da arte projetando e caminhando na sua carreira artística da forma como desejavam quando começaram?
Muitas perguntas atormentam os jovens deste país tão adverso. Então, o termo tão usual “focar” o que está sendo feito com muito afinco seria o conceito de aprender a amar para conseguir algo? Deveríamos esquecer estes intermináveis “jargões” que visam nos deter e começar a pensar como robôs?
Fica apenas a idéia de que no profissional é como no amor.

Temos que analisar em muitas vezes os lados obscuros de uma paixão para começarmos a amar aquele (a) que será o motivo para vê-los todos os dias muitas vezes sem pausa para um feriado. Saber que o mercado tem seus altos e baixos, sobressaltos financeiros e de momentos de instabilidade profissional, cumprir determinadas funções ao qual sua alma não está á vontade para concluir, que de uma forma ou de outra terá que lidar com pessoas e que existem além de dias bons, dias muito ruins.

Ter amor pelo que faz é uma questão a descobrir uma forma de amar a rotina diária como uma meditação a ser feita em pró de algo e nunca abdicar de um sonho.
Fazer o que ama seria abdicar em muitas vezes de algo para nunca largar um sonho mesmo desagradando á muitos, mas completando a si mesmo.
Malu Freitas


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