quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ÉTICA: BEM x MAL




ÉTICA: BEM x MAL

  • Qual a diferença entre fazer, praticar o bem e o mal? 
  • Como religioso você faz sua parte por achar bonito que os outros vejam você fazendo “bonito” perante sua igreja e a Deus ou por achar o exemplo dos ícones imortais religiosos da sua religião um exemplo a ser seguido? 
  • Não entender ás dificuldades do outro é algo paradoxal, já que vimos que o outro poderia ser nós mesmos?


O Ser Humano é social e depende de uma sociedade para se adaptar e moralizar costumes, valores concernentes entre Bem e o Mal.
Mais nem sempre a presença clara da moral é entendida como ética, mas como filososfia moral

A moral e a ética vai depender dos indivíduos, religiões, comportamentos, sociedade em que vivemos. 
O que parece absurdo em alguns países no nosso é absolutamente normal. 
Diante disso, temos os valores modificados mediante ao comportamento humano e/ou uma sociedade. 

Não acredito que apenas o dito popular “O hábito faz o monge” é que pode servir como um projeto inicial para uma forma de pensamento. 
O exemplo que é copiado incessantemente se torna um hábito. Variando de pessoa para pessoa a vontade de repetí-lo ou até mesmo fazê-lo em primeira instância.


Moral são valores que sociedade define. 
Ética "grego, ethos – donde ética – e em latim, mores – donde moral".

Então, podemos separar ética de moral (assim como Bem ou Mal). Somos formados pelos costumes de nossa sociedade, que nos educa para respeitarmos e reproduzirmos os valores propostos por ela como bons, portanto, com obrigações e deveres. 

Dessa maneira, valores e deveres parecem existir por si e em si mesmos, parecem ser naturais e intemporais, somos recompensados quando os seguimos punidos quando os transgredimos.

Na ética podemos avaliar, discutir a problemática do Bem e do Mal. 
O proibido do permitido; qualidades dos defeitos; virtude e vício.

Se tratando do bem e do mal, devemos também levar a consideração do que seria o justo do benéfico para alguém ou para uma sociedade.  
Resta saber se quando nos preocupamos com relação a uma atitude a ser tomada sem sermos cobrados por alguém se estamos envolvidos em ajudar ou prejudicar alguém. 

O importante é fazermos a nossa parte nos policiando em observar ás nossas atitudes diante daqueles em que nos envolvemos. 
Costumo aplicar um conceito pessoal
“Nunca faço o  que não gostaria que fizessem comigo.” 

Algo como atirar uma pedra na água (onde as ondas se propagam e na prática mostram a direção de nossas atitudes); 
Atirar um objeto num espelho onde a minha imagem está sendo refletida me obriga a pensar: 
Eu teria a capacidade de me auto-destruir?”

De forma que o Bem e o Mal deve ser avaliado no momento em que você está diante dele. 
Nunca podemos afirmar o que alguém fará a nós, nem o que faremos diante de uma situação inusitada onde envolve o egoísmo, os nossos bens materiais, atitudes psicológicas, religiosas e até mesmo o conceito familiar.  

Toda atitude tem seu peso diante os fatos. 
Então, posso dizer que meu conceito sobre Bem e o Mal irá depender dos fatos relatados acima. 
Nunca levo em questão o que os ícones religiosos e o que outros integrantes de uma religião ou sociedade fizeram para servir de exemplo. 
Faço o que acho que deveria ser feito ou até mesmo o que gostaria de que tivessem feito por mim. 
Vendo o outro como meu espelho ou até mesmo como parte do meu ser, posso acreditar que Deus em sua forma onipotente, onipresente, onisciente habita em mim e poderá ajudar o outro por estar habitando nele.

Assim, como na palavra NAMASTÊ que em sânscrito (língua morta dos  Vedas) significa:
“O DEUS QUE HABITA EM MIM, SAÚDA O DEUS QUE HABITA EM VOCÊ!”

Malu Freitas

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